segunda-feira, 20 de outubro de 2008

MENOPAUSA PODE ATINGIR O CORAÇÃO.



Saiba como proteger o órgão vital das alterações hormonais...

Suor noturno, crises de calorão, irritação, falta de desejo, cansaço e dores no corpo. No Brasil, mais de 13,5 milhões de mulheres sofrem com estes sintomas: é a menopausa. Quando a última menstruação da vida está próxima, os ovários gradualmente deixam de funcionar. O resultado é a deficiência hormonal permanente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, até 2030 mais de um bilhão de mulheres estarão sofrendo as conseqüências dessas alterações na produção de hormônios. A partir dos 50 anos, a menopausa aumenta consideravelmente o risco de doenças cardíacas.

Vídeo: Ginecologista explica as mudanças na menopausa
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a Associação Brasileira do Climatério (SOBRAC) divulgaram medidas que devem ser tomadas para preventir estes problemas.

Dados do Ministério da Saúde mostram que o infarto e o AVC (Acidente Vascular Cerebral) são a principal causa de morte em mulheres com mais de 50 anos no Brasil. As manifestações clínicas da doença cardiovascular aparecem em média cerca de 10 a 15 anos mais tarde nas mulheres do que nos homens.

– Somente 10% das mulheres controlam os fatores de risco cardiovascular. A maioria desconhece se tem esses fatores ou não os controlam adequadamente – afirma o cardiologista Otávio Gebara, professor da Faculdade de Medicina da USP. A redução hormonal característica da menopausa faz com que a mulher perca a proteção às artérias proporcionada pelo estrogênio, principal hormônio feminino.

A terapia de reposição hormonal é a alternativa mais aceita para o alívio dos sintomas como fogachos, insônia, irritabilidade, depressão, atrofia genital, entre outros. Ela ainda protege contra a perda de colágeno e atrofia da pele, conserva a massa óssea e reduz o risco de fraturas . Quando usado no início da menopausa, o tratamento à base de hormônios pode reduzir o risco de problemas cardíacos e vasculares

Confira abaixo o que pode ser feito para diminuir a probabilidade de ter problemas cardiovasculares na menopausa: